Queria um verso
Limpo
Pra não dizer o que sinto
Um verso feito pra roubar,
de tudo que olho,
Meu olhar.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
A minha Ira
Não incomode minha ira
Ela dorme há muito tempo
E a qualquer momento
Ela pode despertar.
Na minha carne ela dorme.
Eu, sua criatura,
Agüento a tudo chorando baixo
Contando os passos
Bem devagar
Agüento a tudo
Por que ela dorme (esse ser verdadeiro)
O seu sono hibernal.
Eu sou o seu corpo
E vejam como estou magro,
Vejam minha cara de fome
Meus olhos fundos
Meu grito mudo ao crime impune.
E prestem atenção;
Minha ira promete,
quando acordar,
Naufragar todas as ilhas.
Ela dorme há muito tempo
E a qualquer momento
Ela pode despertar.
Na minha carne ela dorme.
Eu, sua criatura,
Agüento a tudo chorando baixo
Contando os passos
Bem devagar
Agüento a tudo
Por que ela dorme (esse ser verdadeiro)
O seu sono hibernal.
Eu sou o seu corpo
E vejam como estou magro,
Vejam minha cara de fome
Meus olhos fundos
Meu grito mudo ao crime impune.
E prestem atenção;
Minha ira promete,
quando acordar,
Naufragar todas as ilhas.
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