Porto não há em que meu coração pouse.
Só o pautado branco
Diante do qual ergo um monumento.
Palavras, como pombos, vêm tocar a superfície lisa
E manchá-la com a pecha do engano.
Palavras não sabem encontrar saída,
Apenas escavam, escrutinam,
Sibilando a boca seca
O ritual inútil.
No escuro, procuramos a nossa face fugidia
INDEFINIDAMENTE
terça-feira, 21 de outubro de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
Um Verso
Um verso meu
Avesso ao Sol
Um verso só
Só um, inverso.
Um verso sem
Ter mais ninguém
Um verso-nó
Um verso-pó
Um verso.
Um verso assim
Goteja e, ao fim,
Me resto só.
Sem verso.
Avesso ao Sol
Um verso só
Só um, inverso.
Um verso sem
Ter mais ninguém
Um verso-nó
Um verso-pó
Um verso.
Um verso assim
Goteja e, ao fim,
Me resto só.
Sem verso.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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