terça-feira, 21 de outubro de 2008

Porto não há em que meu coração pouse.
Só o pautado branco
Diante do qual ergo um monumento.
Palavras, como pombos, vêm tocar a superfície lisa
E manchá-la com a pecha do engano.
Palavras não sabem encontrar saída,
Apenas escavam, escrutinam,
Sibilando a boca seca
O ritual inútil.

No escuro, procuramos a nossa face fugidia
INDEFINIDAMENTE

Um comentário:

Beth disse...

Sempre soube que você seria um grande poeta! Pelo que pude ver , h, na maioria dos poemas, um pouco da influência da 2ª geração modernista (Drummond, Cecília); em alguns, um quê da 2ª geração romântica e até Manuel Bandeira...
No entanto , o mais importante é que todos possuem uma identidade própria!!!

Vá em frente!
Quero ser convidada para a publicação do 1º livro, viu?

Sucesso sempre!!!

Bjão,
Beth