sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Medida

Computo minha dor
Meço minha alegria
Com a régua do amor
Que perdi um dia

É bem verdade que
na métrica da paixão
Mais vale o pulsar
Do meu coração

Do que qualquer medida
De varrer o mundo;
- Pois que vejo raso
Com o olhar profundo.

4 comentários:

Roberta Takei disse...

Essa inútil mania humana de tentar medir o que não pode ser nem quantificado...

doispontospontocom disse...

o tema poético juntamente, talvez, com a postura estética me lembrou os parnasianos. voltei no tempo. viva a arte.

Anônimo disse...

Poxa...gostei!

Anônimo disse...

Bacana seu blog, seus poemas.
Ah, e valeu a dica do Projeto Bolívia! Fiquei encantada com o trabalho que estão fazendo.
Abraço